Proibidos de embarcar, o casal de idosos Andrew e Sandra Sutherland, animados com uma viagem de 12 dias pela Espanha e Portugal no Queen Victoria da Cunard, viram seu sonho de R$ 31 mil desmoronar. Apesar do passaporte de Sandra ter sete meses de validade, um obstáculo inesperado surgiu devido à data de emissão do documento.
Falha na Comunicação
O casal alega não ter sido adequadamente informado sobre essa regra durante a reserva com a Hays Travel em Honiton ou ao inserir seus dados no site da Cunard. Ambas as empresas afirmam que a informação está nos termos e condições, conforme divulgado pelo Devon Live.
Proibidos de embarcar: Surpresa Desagradável no Check-In
Andrew, professor aposentado, desabafou sobre a experiência frustrante no check-in: “Fomos direcionados para o lado, e minha esposa foi informada de que não poderia viajar devido à data de emissão inválida, apesar da validade de sete meses. Não tínhamos ideia dessa regra”.
Comunicação Ausente nos E-mails
O casal destaca a ausência de menção à data de emissão nos e-mails da Cunard antes da partida, complicando a situação. A empresa de cruzeiros também recusou a transferência do valor pago para futuras viagens, intensificando a frustração do casal ao serem proibidos de embarcar.
Lições Aprendidas e Conscientização
Andrew acredita que sua experiência deve ser divulgada para conscientizar outros viajantes sobre a importância de verificar não apenas a validade, mas também a data de emissão de seus passaportes. A situação ressalta a necessidade de atenção aos detalhes ao planejar viagens internacionais, afim de evitar que sejam proibidos de embarcar no dia da viagem.
Respostas das Empresas
A Hays Travel respondeu, destacando a responsabilidade dos clientes pelos requisitos de passaporte e visto, conforme estabelecido nos termos e condições. A Cunard, em um e-mail, explicou as restrições devido à saída do Reino Unido da União Europeia.
Impacto Emocional e Financeiro
Além do impacto imediato da recusa no embarque, ao serem proibidos de embarcar no cruzeiro, o casal enfrentou uma batalha emocional e financeira. O dinheiro investido na viagem representava não apenas um custo monetário, mas também o desapontamento de não vivenciar a tão esperada jornada. O episódio ressalta a necessidade de transparência nas políticas de viagem, não apenas para evitar frustrações, mas também para proteger os recursos financeiros e emocionais dos viajantes.
Implicações do Brexit nas Viagens
O e-mail da Cunard mencionando as restrições devido ao Brexit destaca uma nova camada de complexidade nas viagens pós-Brexit. Viajantes agora devem estar atentos não apenas aos requisitos de validade, mas também às políticas específicas decorrentes das mudanças políticas, como a saída do Reino Unido da União Europeia. Esse caso serve como um alerta para que os viajantes estejam cientes das implicações políticas que podem afetar suas experiências de viagem.
A Importância da Educação do Consumidor
O incidente dos Sutherlands destaca a necessidade de uma educação mais robusta do consumidor no setor de viagens. Agências de viagens e empresas de cruzeiros devem esclarecer proativamente as políticas e requisitos, enquanto os consumidores, por sua vez, devem buscar informações detalhadas antes de reservar, afim de evitar que sejam proibidos de embarcar no momento do embarque. Essa troca de informações transparente pode prevenir situações como essa, protegendo a satisfação do cliente e fortalecendo a confiança no setor de turismo.
Conclusão e Alerta
A história dos Sutherlands serve como um lembrete crucial para os viajantes verificarem não apenas a data de validade, mas também a data de emissão de seus passaportes ao planejar viagens internacionais, evitando surpresas desagradáveis nos portos de partida.
